quarta-feira, 30 de março de 2011

ATITUDES POSITIVAS



Atitudes positivas podem ser definidas como: 

  •   Realizar algo em favor próprio; 
  •   Realizar algo em favor de alguém;
  •   Realizar algo que deixe uma marca, em alguém ou em você mesmo.

Ao ler as frases acima você foi capaz distinguir a terceira das demais? Caso não tenha conseguido, irei discorrer sobre o assunto para a melhor compreensão de vocês.
Se para alguns ficou claro do que cada frase diz respeito tenha um pouco de paciência e leia até o fim.


Começo essa estória contando sobre como “Atitudes Positivas” podem fazer bem a você, e ao próximo.

Toda terça-feira retorno para casa por volta de 20h30min e, quase sempre, vario o caminho de volta - pois penso que assim trabalhamos para que o nosso cérebro não se acostume com determinadas rotinas que podem vir a ser prejudiciais para a nossa criatividade, assim como para a capacidade de resolver novos problemas, entre outros – e, foi em uma dessas quebras de rotina que me deparei com um senhor, levemente calvo e que aparentava estar cansado, devido ao seu trabalho estafante (Gari). Ele estava sentado em frente a uma Barbearia, isso mesmo que você leu, ainda existem Barbearias para nos causar certa nostalgia dos tempos que não voltam mais.
Eu passei rápido, mas não pude deixar de notá-lo ali, sozinho e cabisbaixo, aparentando precisar de algo ou apenas de alguém para conversar. Sem pensar duas vezes, rapidamente dei a volta na quadra e fui ao seu encontro. Encostei o carro, próximo ao seu carrinho de limpeza, abaixei o vidro, dei boa noite e perguntei se ele poderia se aproximar. Sem titubear ele se levantou e veio até o carro, me deu boa noite e perguntou em que ele poderia ser útil. Naquele momento pensei em bolar algo para puxar conversa, mas foi tudo muito natural. Perguntei a ele se estava com fome e sede, ele fez que sim com a cabeça e, imediatamente estendi um dos braços em direção a ele, segurando uma sacola que continha algumas de minhas frutas que haviam sobrado daquele dia e, também ofereci um gole de água, ele não aceitou a água, mas agradeceu as frutas como nunca vi alguém agradecer antes e  ainda disse: "eu estava mesmo com fome". Fui para casa, contente e satisfeito por saber que uma “Atitude Positiva” pôde, não somente mudar o meu dia, mas o de alguém que precisava de ajuda muito mais do que eu pensava precisar para aquele momento. 

 OBS: ISSO OCORREU NA TERÇA-FEIRA DA SEMANA PASSADA. NESSA SEMANA JÁ TIVE A OPORTUNIDADE DE REPETIR A DOSE E APROVEITAR PARA CONHECÊ-LO MELHOR. ELE SE CHAMA JOSÉ PAULO, MAS PODEM CHAMÁ-LO DE ZÉ.

E você, precisa urgentemente de algum tipo de ajuda?

 

Fonte: Desta vez, a minha cabeça.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

As 10 manipulações dos meios de comunicação.



Depois de ler a matéria abaixo você começará a dar risada do teatrinho dos noticiários de TV, de rádio, dos jornais e revistas. Ou ficar muito revoltado por estar sendo tratado, domesticado e contabilizado como apenas um elemento da boiada.
  
Noam Chomsky, lingüista estadunidense, considerado um dos maiores intelectuais da atualidade. Entre vários estudos, excelentes livros publicados e textos sobre o papel dos meios de comunicação no sistema capitalista, é dele a clássica frase: 

“A PROPAGANDA É PARA DEMOCRACIA AQUILO QUE O CASSETETE SIGNIFICA PARA O ESTADO TOTALITÁRIO”.

Chomsky lista, no artigo abaixo, as 10 estratégias de manipulação da “ELITE”.


Leia e releia:
1.   Estratégia da distração: o elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativadas por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta a granja como os outros animais.

2.   Criar problemas, depois oferecer soluções: este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma situação prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3.   A estratégia da degradação: para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, “em degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas têm sido impostas durante os anos de 1980 a 1990. Desemprego em massa, precariedade, flexibilidade, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haviam provocado que haviam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de forma brusca.

4.   A estratégia do deferido: outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública no momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado imediatamente. Em seguido, por que o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5.   Dirigir-se ao público como crianças de baixa idade: a maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos da debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mas se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?

“Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, uma resposta ou uma reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos de idade”.

6.   Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão: fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos, etc.

7.   Manter o público na ignorância e na mediocridade: fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre o possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes.

8.   Promover ao público a ser complacente na mediocridade: promover ao público a achar “cool” pelo fato de ser estúpido, vulgar, inculto, etc.

9.   Reforçar a revolta pela culpabilidade: fazer o indivíduo acreditar que é somente ele é o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se auto-desvalida e culpa-se, o que era um estado depressivo do qual um de seus efeitos é a inibição da sua ação. E sem ação, não há revolução.

10.                 Conhecer melhor os indivíduos do que eles mesmos se conhecem: no transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência tem gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia

Matéria extraída do site: